19.2.12

Comunicar é como nicar

Esta é dedicada ao nosso estimado Prof. José Costa Carvalho 




"Diariamente, as pessoas encontram a morte na estrada. Um eufemismo assim leva a pensar que as pessoas tiveram aquilo que procuravam. Outras vezes, esta ou aquela população sofre consequências mortais, por isto ou por aquilo. Onde é que a dura realidade da morte fica mais suavizada? E os pobres são simplesmente pobres ou «economicamente débeis»? O cego é cego ou «invisual» ou «invidente»? Por analogia, um surdo poderá ser chamado um «inaudiente»? Como disse George Eliot, romancista inglesa: «Bendito seja o que, não tendo nada para dizer, se abstém de no-lo demonstrar verbosamente».


A senhora…, de 84 anos, nunca tinha feito um exame clínico completo. Os filhos insistiram em que a mãe fosse ao médico, mesmo sabendo que ela jamais tivera uma doença. Após o exame, o geriatra disse: «Tudo parece estar em ordem, mas há outros exames a fazer. Volte para a semana e traga uma amostra». A senhora não sabe do que está a falar o médico. E este diz-lhe: «Preciso de uma amostra de urina». A senhora continua sem entender. O doutor tenta explicar: «Antes de vir, esvazie a bexiga num frasco». E a senhora, intrigada: «O quê?» O médico perde a paciência e quase grita: «Escute, minha senhora, mije dentro dum frasco!» A senhora fica vermelha, bate com a mala de mão na cabeça do médico e replica: «Cague você no seu chapéu!». E saiu apressadamente do consultório."