28.3.12

Sinopse - Abraço

A infância, o Alentejo, o amor, os filhos, a escrita, a leitura, as viagens, as tatuagens, a vida. Através de uma imensa diversidade de temas e registos, José Luís Peixoto escreve sobre si próprio. “Tudo se fica a saber neste livro, ele conta a minha vida ao pormenor”.

Este é um livro de milagre e de lucidez. Para muitos, a confirmação. Para outros, o acesso ao mundo de um dos autores portugueses mais marcantes das últimas décadas.

Podemos dizer que este é um livro de memórias. “Das suas”.

José Luís Peixoto aconchega-nos nas suas memórias como se fossem nossas. Em Abraço, ele regressa à infância: dos seus filhos, à sua, à de todos nós, e aos pormenores que quase nos esquecemos de esquecer.

Este é mais do que um livro de palavras hábeis. Este é, efetivamente, um livro, como estamos habituados em José Luís Peixoto, com poesia e vida real. Abraço (Quetzal) compila pequenos textos, que o escritor foi publicando na imprensa ao longo de dez anos, numa sequência de momentos da sua vida, e que podiam bem ser da nossa vida. José Luís Peixoto é assim: deixa as pessoas entrar com naturalidade.