Primeiro Passo: Crie um senso de urgência
Apesar de ter claros
os motivos que levaram a necessidade de mudança, é preciso fazer com que todos
os colaboradores sintam também esta mesma necessidade de mudança e percebam a
importância de agir imediatamente.
Sendo assim, criar
este senso de urgência permite que a empresa conte com a cooperação necessária
para conduzir uma mudança. De acordo com Kotter, 50% das empresas que não
conseguem fazer as mudanças necessárias pecaram logo no início do processo,
ignorando a necessidade de tirar as pessoas da zona de conforto.
Pretende-se aqui
inspirar as pessoas para a mudança como criar o senso de urgência e não apenas
pressioná-las para uma causa que não lhes diz respeito.
Para fazer isto
acontecer, Kotter recomenda:
- Traga as
informações de fora para dentro.
- Comporte-se com
urgência todos os dias.
- Encontre a
oportunidade diante da crise
- Lide com o “não”
Segundo passo: Desenvolver a mudança
Formar o grupo que
vai liderar a mudança. O grupo à frente do processo deve estar coeso e saber
claramente quais são as suas tarefas
Terceiro passo: Estabelecer Estratégia
Estabelecer
claramente a nova visão e a estratégia. Isso é fundamental para que todos
saibam os objetivos da mudança e como alcançá-los
Quarto passo: Comunicar
Comunicar sempre e de
forma simples. A única maneira de as pessoas se comprometerem com a mudança é
entendendo por que ela é necessária .
Quinto passo: Remover Barreiras
Remover as barreiras.
Chefes autoritários, hierarquia rígida, remuneração que não premia o melhor
desempenho, tudo isso dificulta a mudança.
Sexto passo: Criar Objetivos
Criar vitórias de
curto prazo. Mudanças levam tempo. Para que as pessoas continuem na rota, é
preciso adoptar metas que elas atinjam no meio do caminho
Sétimo passo: Não desistir perante obstáculos
Não desacelerar.
Quando os primeiros resultados positivos começam a aparecer, a tendência é
diminuir o ritmo
Oitavo passo: Fazer com que resulte
Fazer a mudança permanecer. Para isso, é
fundamental que os novos procedimentos passem a fazer parte da cultura da
empresa ou organização.
É
de notar que os pinguins adotaram instintivamente todos os passos, e por isso a
sua mudança foi bem-sucedida. Todo esse processo culminou com uma nova colónia,
com novos procedimentos, onde a mudança era habitual, e os seus membros até
partilhavam comida, subvertendo assim os costumes e práticas que já vinham de
tempos ancestrais. Ou seja, a mudança tornou-os mais fortes.