As
viagens à Índia, Alemanha, Japão, Estados Unidos, França, as tatuagens e os
piercings marcados na sua pele, o fascínio pela literatura e pelos livros, a sua
banda de grindcore Hipocondríacos, a política, o ensino, o punk que ainda existe
dentro de si e, acima de tudo, o amor… E claro não podia deixar de fazer
referência a homenagem como a José Saramago, «TENHO UMA FOLHA EM BRANCO À
FRENTE, da mesma maneira que ele teve tantas vezes. Começo por escrever uma
frase, da mesma maneira que ele fez tantas vezes. É isso que os escritores
fazem. (…) A pessoa que escreve é uma pessoa. (…) Termino este texto breve, como
ele terminou tantas vezes outros tantos textos, mas sei que não termina
efetivamente aqui. O seu significado continua, o seu tempo continua. Tudo
continua, exceto nós.»