Tudo acaba por assentar em três
pilares, que são três idades: os seis, os catorze e os trinta e seis
anos…
É através desta grande
multiplicidade de temas que ele “abraça” os leitores, contando histórias e
aventuras da sua própria vida pessoal e íntima. “ (...) Não se está a revelar
nada que não seja da esfera do humano." Podemos considerar este “Abraço” como
uma abertura ao seu mundo.
A construção deste livro é
semelhante a uma árvore (por instantes também os meus pensamentos recuaram às
aulas da professora Tânia Sardinha a falar da Poesia Visual quando li a palavra
árvore), arvore essa no sentido em que tem um tronco com diversas ramificações.
Esse tronco, a partir do qual tudo vai derivando, não é mais do que uma
sequência autobiográfica, o que faz com que o livro seja, em certa medida, um
livro de memórias e de recordações.